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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mais Valia - Editorial

tah bom... eh grande... mas pra quem estiver de ler...
eh MTTOO bom...
^^

http://www.maisvalia.org/editorial.html

Abraços

Raul

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Homem está morto?

[... primeiro pedimos a Michel Foucault que definisse o lugar exato e a significação do humanismo em nossa cultura. ]


- Cremos que o humanismo é uma noção muito antiga que remonta a Montaigne e bem mais além. Ora, a palavra "humanismo" não existe nos Ensaios. Na verdade, com essa tentação da ilusão retrospectiva à qual sucumbimos muito freqüentemente, imaginamos de boa vontade que o humanismo sempre foi a grande constante da cultura ocidental. Assim, o que distinguiria esta cultura das outras, das culturas orientais ou islâmicas, por exemplo, seria o humanismo. Comovemo-nos quando reconhecemos vestígios deste humanismo noutro lugar, num autor chinês ou árabe, e temos então a impressão de nos comunicar com a universalidade do tipo humano.
Ora, não somente o humanismo não existe nas outras culturas, mas está provavelmente na nossa cultura na ordem da miragem.
No ensino secundário, aprendemos que o século XVI foi a era do humanismo, que o classicismo desenvolveu os grandes temas da natureza humana, que o século XVIII criou as ciências positivas e que chegamos enfim a conhecer o homem de maneira positiva, científica e racional com a biologia, a psicologia e a sociologia. Imaginamos que, ao mesmo tempo, o humanismo tem sido a grande força que animou o nosso desenvolvimento histórico e que é finalmente a recompensa desse desenvolvimento, resumidamente, que é o princípio e o fim. O que nos admira na nossa cultura atual, é que ela possa ter a preocupação com o humano. E se falamos de barbárie contemporânea, é na medida em que as máquinas, ou certas instituições, nos aparecem como não humanas.
Tudo isso é da ordem da ilusão. Primeiramente, o movimento humanista data do fim século XIX. Em segundo lugar, quando se olha ligeiramente as culturas dos séculos XVI, XVII e XVIII, percebe-se que o homem não tem literalmente nenhum lugar. A cultura é então ocupada por Deus, pelo mundo, pela semelhança das coisas, pelas leis do espaço, e certamente também pelo corpo, pelas paixões, pela imaginação. Mas o homem mesmo é completamente ausente.




Estava lendo essa entrevista do Foucault, resolvi colocar um trecho aqui...


Abraços,
Beto.

sexta-feira, 20 de junho de 2008


Após muito tempo sem comparecer ao blog, volto com o intuito de voltar de vez!
Venho aqui hoje para mostrar a vocês algo planejado por mim, pelo Alberto e pelo Raul, com auxília da Patty!

Viemos planejando a algum tempo uma ideia de colocar nas ruas as nossas ideologias e conceitos, e através de muitas discussões chegamos a um tema e de certo modo um 'pôster' como símbolo desta.

Espero qe tenham gostado (principalmente o Beto qe vem me pedindo isso a dias :x)

Abraço pessoal
:*


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Diretor e roteirista preparam 'Tropa de Elite 2'

O filme nacional de maior sucesso em 2007 ganhará uma continuação. O diretor José Padilha e o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel já trabalham no roteiro de Tropa de Elite 2. A informação é da coluna Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta quinta-feira (5).


Pimentel afirma que o longa-metragem terá três histórias cruzadas. Uma delas é a vida de um major do Bope que também é motorista de táxi. A outra seria um repórter que se infiltrou no treinamento da Polícia Militar para realizar uma reportagem - este inspirado em um repórter da Folha de S.Paulo, segundo a coluna. A terceira história não foi divulgada.

O primeiro Tropa de Elite foi sucesso de bilheteria e pirataria no Brasil. Neste ano, o filme ganhou o Urso de Ouro no festival de cinema de Berlim. No elenco estavam nomes como Wagner Moura, Fábio Lago, Milhem Cortaz, André Ramiro, Caio Junqueira e Fernanda Machado.

A continuação contraria o fracasso de outros projetos ligados à Tropa de Elite. Em abril, por exemplo, a parceria entre a Globo e José Padilha, pela produção de um seriado baseado no filme, foi cancelada.

Padilha disse, na época, que estava sobrecarregado de trabalho e não poderá assumir a tarefa. A Globo confirmou. Nos bastidores, no entanto, a história é outra: Padilha não se acertou com a Globo porque queria ter total controle do seriado, o que a emissora não permitiu.

FONTE: www.vermelho.org.br/



É...parece que a febre continuará. Por mais quanto tempo a cabeça do jovem brasileiro estará voltada para armas e afins!?

Enquanto a fome, a dengue, a Amazônia em risco, a precariedade das escolas públicas continuam no Brasil, o jovem está preocupado em ganhar massa muscular e colocar um som alto no carro tocando "Tropa de Elite", não esquecendo da arma no porta-luvas. É alarmante. Afinal os músculos e a arma são muito mais importantes do que qualquer situação.

O pior de tudo (ou talvez o melhor) é que a Globo, mais uma vez esteve envolvida, e sorte nossa que o projeto não deu certo (por isso o melhor). Imaginemos se o projeto fosse aceito. O nível de audiência da Globo dobraria, e cada vez mais a televisão se mostraria monopolizada.

Pra finalizar...talvez discordem de mim, mas acho rídicula essa ênfase dada ao filme. Há muitos outros filmes brasileiros que merecem a mesma divulgação.

Abraços,

Beto.