»

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

BOM, MUITO BOM.

10/11/2008 O novo está aqui, na América Latina

José Arbex Jr. – Como explicar o ataque da Colômbia ao Equador?
Temos ai um momento crucial de um processo que já vem se desenrolando desde a eleição do presidente Chávez, reforçado pela eleição, no Equador, do presidente Correa: uma série de governos tende para uma posição de maior independência em relação aos Estados Unidos. De outro lado, o governo colombiano funciona como a ponta de lança política dos Estados Unidos na América do Sul. Mais cedo ou mais tarde, essa situação chegaria a um ponto critico. É uma situação que condensa conflitos internos às sociedades sul-americanas, conflitos de governos sul-americanos com o imperialismo estadunidense, e condensa também conflitos em uma escala mais ampla, que passa pelo jogo estratégico envolvendo a questão do petróleo e a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio. Além disso, há também o antigo fato de que uma guerra pode ser muito útil para um governo desgastado como o de Uribe. Ela pode ser um fator de coesão, um estímulo ao nacionalismo, principalmente quando se associa à pretensa legitimidade da luta contra o narcotráfico.

Explique um pouco melhor o vínculo entre América do Sul e Oriente Médio.
Na medida em que os Estados Unidos têm uma retaguarda tranqüila na América do Sul, principalmente em relação à questão energética, eles podem se concentrar na tentativa de resolver a tremenda encalacrada em que se meteram no Iraque. Se o golpe de 2002 contra Chávez tivesse dado certo, a Casa Branca teria hoje uma retaguarda tranqüila. O problema é que eles estão com a agenda lotada no Oriente Médio e têm uma pedra no sapato, que é o governo da Venezuela.
_____________________________________________________________________

Não postei toda a entrevista porque era muito grande mesmo, se quiserem é só acessar o link do "Clube Mundo" e procurar nos arquivos do dia 10/11.

Comentem !

abraços.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

!

EM SALVADOR, PSDB DECIDE APOIAR CANDIDATO PETISTA NO 2º TURNO

LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador

Enquanto o prefeito João Henrique Carneiro (PMDB) negocia o apoio do DEM à sua candidatura à reeleição em Salvador, o deputado federal Walter Pinheiro (PT) saiu na frente e conquistou hoje à noite a adesão do PSDB.

Ao lado de dirigentes do partido, o ex-prefeito tucano Antonio Imbassahy anunciou que vai apoiar o petista no segundo turno.

"Não tenho dúvida nenhuma de o que o melhor para Salvador está aqui ao nosso lado, que é Walter Pinheiro. Tenho certeza de que ele vai ser eleito e governará com os melhores", afirmou o ex-prefeito, que administrou Salvador por oito anos consecutivos (1997-2004).

No primeiro turno, Imbassahy ficou em quarto lugar, com 8,36% dos votos válidos.

"Esse é um apoio lastreado no que representam as vidas públicas minha e de Lídice [da Mata, deputada federal pelo PSB e candidata a vice na chapa petista]", disse Pinheiro.

O presidente estadual do PSDB, Nestor Duarte, classificou como "um caminho natural, pela nossa história política e compromissos comuns" o apoio dado pelo PSDB ao PT.

No cenário nacional, os dois partidos são adversários. Em São Paulo, os tucanos anunciaram o apoio ao prefeito Geraldo Kassab (DEM) no segundo turno, contra Marta Suplicy (PT).

De acordo com Duarte e Imbassahy, o partido não poderia apoiar João Henrique. "Nós ajudamos a eleger o atual prefeito, mas ele mudou a orientação política, com a qual discordamos. Como não fomos para o segundo turno, agora ficamos com Pinheiro, que fez uma campanha propositiva", declarou Nestor Duarte.

No primeiro turno, o tucano Imbassahy e o petista Pinheiro evitaram a troca de acusações no horário eleitoral gratuito. Nos debates, os dois se uniram sempre para atacar João Henrique e o democrata Antonio Carlos Magalhães Neto.

Na Bahia, o PSDB é um partido pequeno --tem apenas dois deputados federais e elegeu 27 prefeitos (de um total de 415), o mesmo número que tinha há quatro anos. A decisão tomada pelo PSDB baiano vai de encontro à recomendação do diretório nacional do partido, que não quer aliança com o PT.

Além de conquistar o PSDB, o PT de Salvador agora quer o apoio do PSOL. Walter Pinheiro e o candidato do partido à prefeitura, Hilton Coelho (que já foi filiado ao PT), devem se reunir até o final da semana.


-
Depois de o Lula declarar não ser de esquerda, suponho que possamos mesmo esperar de tudo nessa vida.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Nova Câmara

Essa é a Nova Câmara!

Eleitos:
Val - PTB
Leandro do Bicho Legal - PV
Paulo Sérgio- delegado - - PV
Doca - PP
Gustavo Martinelli - PSDB
Juliao - PSDB
Marcelo Gastaldo - PTB
Tico - PSDB
Fernando Bardi - PDT
Zé dias - PDT
Pastor Roberto Conde - PRB
Silvinho Ermani - PV
Marilena Negro - PT
Mingo Fonte Basso - PSDC
Marcio Cabeleireiro - PR
Durval Orlato - PT

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pós-debate


Quem foi, sabe que foi bem interessante e inédito!
Mais uma vez, parabéns ao Henrique!!!

sábado, 30 de agosto de 2008

Unhas, dentes e contradições

Por Roberta de Sá

O candidato a prefeito Miguel Haddad (PSDB) tem ido bem afiado aos seus compromissos para defender a administração tucana Ary Fossen.

Quinta-feira, quando a direção da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Jundiaí mal terminou de reclamar que a saúde perdeu qualidade nos últimos anos, ele já saiu rebatendo e apresentado números de campanhas de vacinação contra a gripe e os dados da redução de óbitos por câncer na cidade.

Ao ser questionado sobre a volta da DAE para autarquia, ele logo disparou que a empresa se tornou bandeira política e disse que a DAE continuará a ser uma S/A, gostem ou não.

Miguel, no entanto, ao mesmo tempo que defende a prefeitura com unhas e dentes, deixa escapar algumas coisas contraditórias.

No último programa na TV, ele falou que dos cinco terminais do Situ, quatro fez em sua gestão. Quer dizer que ficou apenas um, o terminal central, para Ary Fossen entregar e ele não fez em três anos e quatro meses que está no poder.

A inauguração do terminal estava prevista para maio, junho, julho e agora dizem que até o fim do ano a obra que custou R$ 3,3 milhões será entregue.

Talvez a prefeitura espere para aproveitar os fogos do dia 31 de dezembro!


Abraços,
Beto.

domingo, 24 de agosto de 2008

Um mundo desregrado

Conflito entre Rússia e Geórgia marca a ascensão de relações multipolares perigosas, em que as potências testam umas às outras

SLAVOJ ZIZEK
COLUNISTA DA FOLHA

Diz a visão pós-moderna que não existe realidade objetiva: nossa realidade consiste em múltiplas histórias que nos contamos sobre nós mesmos. Sendo assim, a guerra recente na Geórgia não foi altamente pós-moderna? Temos a história de um pequeno e heróico Estado moderno defendendo-se contra as ambições imperialistas da Rússia pós-soviética, a história da tentativa dos EUA de cercar a Rússia com suas bases militares, a história da luta pelo controle dos recursos petrolíferos etc. Mas, em lugar de nos perdermos no labirinto dessas histórias concorrentes, devemos voltar nossa atenção a algo que está faltando e cuja ausência está desencadeando a explosão de relatos políticos em curso. Conhecer uma sociedade significa conhecer não apenas suas regras explícitas -devemos saber também como aplicar essas regras.

Normas implícitas
Durante os caóticos anos pós-soviéticos do governo de Boris Ieltsin na Rússia [1991-99], o problema podia ser identificado assim: embora as regras legais fossem conhecidas, o que se desintegrou foi a complexa rede de normas implícitas, não escritas, que sustentavam todo o edifício social.
Se, na União Soviética, você quisesse um tratamento hospitalar melhor ou um apartamento novo, se tivesse uma queixa contra as autoridades, você sabia o que era preciso fazer de fato, a quem se dirigir, quem subornar.
Após a queda do poder soviético, um dos aspectos mais frustrantes do cotidiano das pessoas comuns era que essas regras não escritas acabaram ficando confusas: as pessoas não sabiam mais o que fazer, como reagir, como relacionar-se com regulamentos legais explícitos, quais desses podiam ser ignorados, em que casos o pagamento de propinas poderia funcionar etc.
A estabilização obtida sob o governo de Putin equivale em sua maior parte à recém-estabelecida transparência dessas regras não escritas: hoje, na maioria dos casos, as pessoas já sabem novamente como reagir na complexa teia das interações sociais.
Ainda não alcançamos esse estágio na política internacional. Nos anos 90, um pacto silencioso regulamentava o relacionamento entre as grandes potências ocidentais e a Rússia: os Estados ocidentais tratavam a Rússia como grande potência, sob a condição de que ela não agisse concretamente como tal.
Mas e se a Rússia começasse de fato a agir como grande potência? Uma situação como essa provavelmente seria catastrófica, ameaçando fazer ruir toda a trama existente de relações. E algo dessa natureza foi o que aconteceu agora na Geórgia: cansada de ser apenas tratada como superpotência, a Rússia agiu como tal. Como foi que isso aconteceu?
O chamado "século americano" já chegou ao fim e já estamos ingressando no período de formação de múltiplos centros de capitalismo global: os EUA, a Europa, a China, possivelmente a América Latina. Cada um deles representa o capitalismo com característica específica: os EUA, o capitalismo neoliberal; a Europa, o que resta do Estado de Bem-Estar Social; a China, o capitalismo autoritário de "valores orientais"; a América Latina, o capitalismo populista.
Após o fracasso da tentativa dos EUA de se imporem como superpotência única, agora é necessário definir as regras de interação entre esses centros locais, no caso de seus interesses conflitantes. É por isso que nossos tempos são mais perigosos do que podem parecer. Durante a Guerra Fria, as regras do comportamento internacional eram claras, sendo garantidas pela destruição mutuamente assegurada das superpotências.
Hoje, as potências antigas e novas estão testando umas às outras, tentando impor suas versões próprias das regras globais e testando-as por procuração, procuração esta entregue a outros Estados menores. Os georgianos estão pagando o preço por realizar esses testes. Embora as justificativas oficiais sejam de natureza altamente moral (direitos humanos, liberdade etc.), a natureza do jogo está clara.
É o futuro da comunidade internacional que está em jogo agora: as novas regras que vão regulamentá-la, qual será a nova ordem mundial. E, retroativamente, podemos enxergar claramente que a Guerra do Iraque foi sinal de sua derrota, de sua incapacidade de exercer o papel de polícia do mundo.
Os EUA simplesmente acumularam casos demais de sua "descortesia", que os desqualificaram para o papel: pressionaram outros Estados (como a Sérvia) a entregar seus criminosos de guerra suspeitos ao Tribunal de Haia e ao mesmo tempo rejeitaram brutalmente a própria idéia de que o tribunal também tivesse jurisdição sobre cidadãos americanos etc.

Contrapartida
Para justificar sua intervenção na Geórgia, a Rússia jogou habilmente com essas incoerências dos EUA: se os EUA puderam intervir em Kosovo e implementar a independência deste, apoiada pela presença de uma grande base militar americana ali, por que a Rússia não deveria fazer o mesmo na Ossétia do Sul, muito mais próxima do território russo do que Kosovo é do território americano? Se existe alguma lição a ser tirada do conflito georgiano é que, após o fracasso dos EUA em agir como polícia global, devemos reconhecer também o fracasso da nova rede de superpotências em fazer o mesmo.
Não apenas elas simplesmente não têm condições de manter sob controle países "fora da lei" menores como, cada vez mais, provocam o comportamento agressivo destes para que travem suas guerras para elas, por procuração.
Assim, a tocha da manutenção da paz passa para um círculo seguinte e mais amplo: é hora de os países menores de todo o mundo unirem seus esforços para controlar as grandes potências e impor limites aos jogos obscenos delas. Um modo cortês de lidar com a crise georgiana teria sido, por exemplo, que Rússia e Geórgia concordassem que a Geórgia tem plena soberania sobre seu território -sob a condição de que não afirmasse esse controle plenamente sobre a Abkházia e a Ossétia do Sul.
Podemos até mesmo afirmar que um acordo tácito desse tipo já existia de fato e que a Rússia interpretou a intervenção georgiana na Ossétia do Sul como sua violação.
A questão, é claro, é se a Geórgia agiu por conta própria ou se... Entretanto o enigma sobre por que os georgianos decidiram afirmar plenamente sua soberania e arriscar uma intervenção militar não vale a pena ser investigado.
O que importa de fato é que as conseqüências desse "excesso" nos colocaram frente a frente com a verdade da situação. É hora de ensinar as superpotências a terem bons modos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Eu não sou poeta.
Nunca fui e posso nunca ser.
Realidade a gente aceita, ou não.

Com a maior das intenções eu faço meu discurso.
Precário? Talvez.
Mas progressista e seguro.

Peço o mais simples, por mais distante que esteja.
Peço esperança ao acomodado, peço para a escuridão uma clareza,
peço pão ao empregado, peço fogo para a minha fogueira.

Os muros podem me cercar, mas com certeza não tiram meus desejos.

As ruas podem me guiar, mas prefiro a contramão.
Realidade a gente aceita, ou não.


Obs: Não é um poema!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Utopia

"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".


Eduardo Galeano


Me desculpem por só colocar textos dele...hahaha
Depois que eu comecei a conhecer/ler o cara, me surpreendo a cada dia!
Recomendo.

Beijos,
Beto.

domingo, 3 de agosto de 2008

Explicação

Explicação simples!

terça-feira, 29 de julho de 2008

160 anos do Manifesto Comunista

Acho que o meu posto vai combinar com o do Peagah...
x )

O Manifesto Comunista, de Marx e Engels, completou 160 nesse ano de 2008. Há 160 anos dois grandes pensadores resolveram escrever um livro que impulsionaria mudanças drasticas na sociedade nao só da época mas até hj. Depois desse livro o comunismo ganhou mais e mais destaque e gerou diversas revoluçoes, mostrando que o socialismo é sim possível.
Esse livro é bem curtinho e barato, portanto vale a pena ler pessoal! A linguagem não é das mais dificeis e, apesar de bem antiguado em determinadas passagens, é sim util ate os dias de hoje.

Bom achei que melhor do que ficar falando sobre o livro seria deixar aqui um pedaçinho pra vcs ficarem com vontade de ler, entao la vai.

" Horririzai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a propreiedadeprivada está abolida para nove décimos da populaçao. E é precisamente porque nao existe para estes nove décimos que ela existe para vós.Acusai-nos, portanto, de querer abolir uma forma de propriedade que só pode existir com a condiçao de privar de toda propriedade a imensa maioria da sociedade.
Em resumo, acusai-nos de querer abolir vossa propriedade.De fato, isso é o que queremos."

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Revoluções Cotidianas: Práticas e Instituições para Viver Além do Capitalismo na Vida Cotidiana


Por Adam Weissman

Derrubar o capitalismo? Esmagar o estado? Estas frases podem inspirar os verdadeiros adeptos, mas para praticamente todas as outras pessoas, elas soam como tolas, sinistras ou até mesmo insanas. A maioria das pessoas que vivem em países industrializados vê a civilização industrial capitalista como uma realidade básica da vida e como algo absolutamente necessário para a sua sobrevivência. Se os revolucionários têm a esperança de expandir nossa resistência além de uma minúscula fração, então nós devemos fazer mais do que protestar contra governos e empresas socialmente irresponsáveis enquanto recitamos discursos revolucionários. Nós devemos mostrar que nossas vidas não dependem em jogar “pelas regras” como trabalhadores e consumidores obedientes e passivos, e para isso devemos demonstrar novas e melhores formas de sobreviver e prosperar.


Gostei muito deste texto, acho qe combina bastante com uma ideologia nossa de poder lutar por direitos e deveres de cada cidadão em sua sociedade.

Peagah
:*

domingo, 27 de julho de 2008

ELOGIO AO SENSO COMUM

Nosso mundo doente de desamparo e abandono, sofre com uma outra infecção bem cruel: a falta de grandes espaços abertos ao diálogo e ao trabalho compartilhado. Onde encontrar um espaço de reunião no qual o encontro e a troca sejam ainda possíveis? Não poderíamos começar a buscá-lo no senso comum? Este bom senso cada vez mais precioso e raro?

Os “desaparecidos da democracia”


Os cinco países que mais fabricam e vendem armas são os que gozam do direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Não contradiz o senso comum que os defensores da paz mundial sejam os que fazem o negócio da guerra? Na hora da verdade são esses cinco países que mandam. Também são cinco os países que mandam no Fundo Monetário Internacional. Oito tomam as decisões no Banco Mundial. Na Organização Mundial do Comércio está previsto o direito de voto porém nunca é usado. A luta pela democracia no mundo não deveria se iniciar pela democratização dos organismos que se chamam internacionais? O que opina o senso comum? Não está previsto que opine. O senso comum não tem voto nem tem voz.

Muitas das mais ferozes extorsões e dos crimes mais atrozes de que o mundo padece são levadas à prática através desses organismos que dizem ser internacionais. Suas vítimas são os “desaparecidos”: não os que se perderam na névoa de horror das ditaduras militares, e sim “os desaparecidos da democracia”. Nos últimos anos, no Uruguai, meu país e na América Latina e em outras regiões do mundo tem desaparecido os empregos, os salários, as aposentadorias, as fábricas, as terras, os rios e até nossos filhos que retrocedem ao caminho de seus avós, obrigados a emigrar em busca do que desapareceu.

O senso comum obriga a aceitar estas dores evitáveis? Aceitá-los, cruzar os braços, como se fossem as inevitáveis obras do tempo ou da morte?

Eduardo Galeano.


É só um trecho da matéria...
Acho que não preciso dizer mais nada.

Abraços,
Beto.



quinta-feira, 24 de julho de 2008

Eleições 2008

Eu, sinceramente, acho muito importante postar algo sobre as Eleições 2008. Pelo que estou vendo, muita gente não sabe nem os candidatos ainda! Só conhecem o Haddad! E sem querer ser partidário, se alguém não está satisfeito, a hora de mudar é agora... pois 16 anos é tempo pra caramba!

Vou colocar uma notícia que acabei de ler no Bom Dia...

"Fim de favela em ‘hospital’ no Jardim Tamoio é prioridade de candidatos"
Agência Bom Dia
A favela em que se transformou o antigo Hospital Psiquiátrico de Jundiaí, no Jardim Tamoio, deve ser eliminada, qualquer que seja o próximo prefeito eleito.

É que os quatro candidatos têm planos de construir moradias na própria área ou nas imediações para resolver a questão.

Gerson Sartori (PT) visitou o local ontem e disse que viu ali “300 famílias em situação degradante”. Em dois anos ele diz resolver o problema.

“Muita gente não quer deixar o local e a saída é tomar uma medida judicial para desapropriar a área e construir ali um conjunto habitacional horizontal ou vertical”, propõe.

Pedro Bigardi (PC do B), que tem solução similar a do petista, diz que visita o local há vários anos e vê na favela diversos problemas sociais e de saúde pública.

Ele cita que ali as pessoas vivem num local fechado, insalubre, mofado, com falta de água e luz e riscos de desabamento. “Mais que um problema de reurbanização, é uma questão de saúde pública”, reitera.

Miguel Haddad (PSDB) diz que pretende dar seqüência a estudos do governo atual para a urbanização do local. “Algumas áreas estão sendo avaliadas próximas ao local para implantação de um conjunto habitacional”, afirma, relembrando as péssimas condições do “hospital”.

Vanderlei Victorino (PSOL) disse durante a sabatina do BOM DIA, semana passada, que “deseja solucionar essa questão e a tem como uma das prioridades ”.

A favela do Tamoio é uma das áreas com mais baixo índice de qualidade de vida de Jundiaí. São muitas jovens grávidas, há tráfico de drogas e outros problemas.



O Bom Dia está fazendo um especial "Eleições 2008" que está bem legal, e traz informações sobre os candidatos!
Acompanhem se puderem!

Beijos,
Beto.

domingo, 20 de julho de 2008



" O Japi deve deixar de ser lastro da cidade, nessa política do 'tudo pode, desde que não se mexa na Serra'. ", como bem escreveu Paulo R. F. Dutra, ambientalista e comunicador social. Veja o texto AQUI

quarta-feira, 16 de julho de 2008

mapinha pra ilustrar o post abaixo :)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

ONU acusa presidente sudanês por genocídio em Darfur

Tribunal Penal Internacional pede a prisão de Omar al-Bashir por crimes de guerra e contra a humanidade

HAIA - O presidente do Sudão, Omar Bashir, foi acusado nesta segunda-feira, 14, por um promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) por promover uma campanha de genocídio na região de Darfur. Bashir é acusado de ser o mentor intelectual de uma tentativa de eliminar tribos africanas da província no oeste sudanês por intermédio de uma campanha de assassinatos, estupros e deportações. Omar al-Bashir participou de manifestação contra a medida da ONU em Cartum, no domingo.

Aprofundando...

1. Onde fica Darfur?
Darfur é a região mais a oeste do Sudão, o maior país da África. Ela se espalha pelo deserto do Saara, pelas savanas secas e florestas da África central. Ela é maior que a França, apesar de esparsamente povoada. A população de Darfur vive da terra, a cultivando durante a estação das chuvas (junho-setembro) e criando animais.Darfur foi um sultanato independente de cerca de 1600 até 1916, quando foi integrado ao vizinho Sudão e se tornou o maior território a ser absorvido pelo império britânico. Após a independência do Sudão em 1956, Darfur foi negligenciado, com pouco desenvolvimento econômico.

2. Quem são os darfurianos?
Cerca de um terço da população de Darfur (cerca de 6,5 milhões no total) é composta de descendentes de árabes que migraram pelo Saara entre os séculos 14 e 18, se casando com os habitantes locais de forma que a maioria é fisicamente indistinguível de seus vizinhos não-árabes. Darfur também tem uma longa história de migração da África Ocidental.Todos os darfurianos são muçulmanos e a maioria é seguidora da seita sufi Tijaniyya, originária do Marrocos.

3. Como o Sudão é governado?
Os governos pós-independência do Sudão (população atual de 40 milhões) foram todos dominados por uma elite de Cartum, a capital do país. A orientação árabe e islâmica desta elite provocou rebeliões no sul do Sudão entre a população não-árabe daquela região, a maioria cristãos e teístas. Os darfurianos também foram marginalizados pelos governos sudaneses, apesar de muitos fazerem parte do Exército.Em 1989, um golpe militar levou o presidente Omer al Bashir ao poder, mas ele foi ofuscado por Hassan al Turabi, que buscou formar um Estado islâmico. A militância de Turabi exacerbou a guerra no sul cristão, provocou a hostilidade dos vizinhos do Sudão e levou a um isolamento internacional.Falidos e exaustos, os islamitas começaram a brigar entre si em 1999 e Bashir prendeu Turabi. Determinado a manter o poder, Bashir buscou a paz no sul, assinando um "acordo de paz abrangente" com o Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA), em janeiro de 2005. Enquanto isso, Darfur foi se tornando cada vez mais ingovernável. As armas eram abundantes, importadas de guerras civis no sul do Sudão e no Chade.

4. Por que a guerra começou?
Os primeiros confrontos armados em Darfur ocorreram em 1987, quando a milícia árabe chadiana - armada pela Líbia como parte da tentativa de Gaddafi de controlar o Chade - foi empurrada para Darfur pelas forças chadianas e francesas.Em 1991, o SPLA tentou instigar uma rebelião em Darfur mas foi esmagado pelo exército sudanês e por uma milícia árabe. Novos confrontos ocorreram esporadicamente ao longo dos anos 90, provocados pelas disputas por terras e rebanhos. Em cada caso, enquanto os líderes locais tentavam promover conferências de paz intertribais, os serviços de segurança respondiam com táticas dividir-e-governar, geralmente armando a milícia árabe e tentando desarmar os grupos de defesa das aldeias. Em nenhum momento as causas por trás do descontentamento - a pobreza e marginalização de Darfur - foram tratadas.

5. Quem são os rebeldes darfurianos?
Em 2002, grupos de defesa da aldeia Fur começaram a se organizar e as unidades Zaghawa começaram a receber armas de seus parentes no exército chadiano (sem conhecimento do presidente). Com apoio do SPLA, eles formaram o Exército de Libertação do Sudão (SLA), promoveram ataques a guarnições do governo e publicaram um manifesto. Mas as alas Fur e Zaghawa do SLA fracassaram em cooperar. Enquanto o SLA de Abdel Wahid contava com grande apoio popular, a ala Zaghawa, liderada por Minni Minawi, era militarmente mais agressiva. Explorando a ausência de Abdel Wahid de Darfur - ele estava percorrendo o mundo para obter apoio- em novembro de 2005, Minawi convocou uma reunião e se elegeu presidente, criando uma divisão irreversível. Daí em diante, as duas alas começaram a enfrentar uma à outra assim como ao governo de Cartum.Em março de 2003, os islamitas dissidentes recém derrubados do poder em Cartum criaram o Movimento Justiça e Igualdade (JEM) e se juntaram à rebelião do SLA. Menor e mais coeso que o SLA, o JEM se apóia na base de seu líder, Khalil Ibrahim, entre o clã Kobe de Zaghawa.

6. Quem são os janjaweed?
Os janjaweed originais dos anos 80 eram uma coalizão de milicianos árabes chadianos e um punhado de nômades árabes darfurianos. Por anos, estes milicianos foram tolerados e apoiados de forma intermitente por Cartum. Quando a insurreição do SLA ganhou força, o governo recorreu aos janjaweed como vanguarda de sua contra-insurreição.Desafiando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exigia o desarmamento dos janjaweed, o governo absorveu um grande número de milicianos em seu exército e continua a empregá-los contra aldeões suspeitos de apoiarem os rebeldes.

7. É genocídio?
Em julho de 2004, os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre se as atrocidades em Darfur constituíam genocídio. A conclusão, anunciada pelo então secretário de Estado, Colin Powell, era que sim. Mas para desalento dos ativistas, Powell disse que isto não resultaria em nenhuma mudança na política americana. Em vez disso, ele encaminhou o assunto para o Conselho de Segurança da ONU, cujas investigações apontaram que ocorreram crimes de guerra e outras violações "tão hediondas quanto genocídio" em Darfur, mas que a acusação de genocídio era injustificada. O Conselho de Segurança encaminhou o assunto ao Tribunal Penal Internacional, que deverá emitir seus primeiros indiciamentos em breve.Grandes organizações de direitos humanos e agências humanitárias se recusam a usar o termo "genocídio" em Darfur. A análise delas é de que Darfur não se trata de uma tentativa deliberada de exterminar um grupo, como no Holocausto e Ruanda, mas sim de crimes contra a humanidade cometidos ao longo de uma contra-insurreição.

8. Quem está protegendo os civis?
Após negociações na capital chadiana em abril de 2004, Cartum e os rebeldes concordaram em um cessar-fogo, que seria monitorado por uma equipe de observadores da União Africana (UA). O cessar-fogo foi violado por ambos os lados, o que tornou impossível a tarefa da Missão da União Africana no Sudão (Amis). A Amis foi ampliada para 7 mil soldados, mas suas operações foram atrapalhadas pela escassez de fundos e combustível -assim como pelo mandato fraco que não lhe permitia proteger todos os civis em risco.A Casa Branca decidiu que a Amis deveria ser substituída por uma força de paz maior da ONU, com autoridade para uso de força. Nos últimos 18 meses, os esforços para impor esta força a um Sudão relutante consumiram grande parte das energias diplomáticas empregadas pelo Ocidente em Darfur. O presidente Omer al Bashir fincou o pé e rejeitou qualquer papel militar da ONU.9. Por que as negociações de paz fracassaram?A UA realizou sete rodadas de negociações de paz, culminando em uma sessão contínua de seis meses na capital nigeriana, de novembro de 2005 a maio de 2006. Sob severa pressão, especialmente dos Estados Unidos, Cartum e Minawi concordaram. O líder do JEM, Khalil Ibrahim, rejeitou o pacote de imediato. Abdel Wahid, que conta com o maior apoio em Darfur, também rejeitou. Após a assinatura do acordo, Minawi foi desertado pela maioria de seus comandantes.

Comentário:

Como diria a minha avó, é mais fácil enxergar um cisco no olho de outra pessoa do que uma trave nos próprios olhos. Mas é uma grande ingenuidade pensar que esse é o caso dos Estados Unidos; Investigam sobre a possibilidade de genocídio em todo o mundo, com a intenção de se mostrarem humanos e dignos de participar do Serviço de Segurança da ONU. Essa falácia que paira sobre a maior parte dos meios de comunicação felizmente tem sido alvo de contestações. O que o governo estadunidense e a ONU (incrivelmente cega para todas as atitudes norte-americanas “contra a humanidade”) esquecem que, embora se esforcem a fim de que pouco se fale sobre a guerra no Iraque e sobre as deficiências da ONU (sendo a sua omissão no genocídio de Ruanda talvez a mais grave delas), há uma nova geração que tem buscado não se esquecer da História e desse modo consertar a passos lentos as relações sociais entre pessoas e países. Não há dúvida de que os atos Omar Bashir o condenam e merecem a atenção internacional. No entanto, se essa instituição tivesse coerência em suas atitudes, já que se omitiu quanto ao genocídio de Ruanda e à guerra no Iraque, nem se quer deveria comentar o que tem acontecido em Darfur. Seria igualmente ingênuo pensar que a Organização das Nações Unidas está abrindo os olhos quanto as crises no panorama mundial, aliás, com os Estados Unidos participando do tal Conselho de Segurança, com certeza os demais países se sentem efetivamente “seguros”.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mais Valia - Editorial

tah bom... eh grande... mas pra quem estiver de ler...
eh MTTOO bom...
^^

http://www.maisvalia.org/editorial.html

Abraços

Raul

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Homem está morto?

[... primeiro pedimos a Michel Foucault que definisse o lugar exato e a significação do humanismo em nossa cultura. ]


- Cremos que o humanismo é uma noção muito antiga que remonta a Montaigne e bem mais além. Ora, a palavra "humanismo" não existe nos Ensaios. Na verdade, com essa tentação da ilusão retrospectiva à qual sucumbimos muito freqüentemente, imaginamos de boa vontade que o humanismo sempre foi a grande constante da cultura ocidental. Assim, o que distinguiria esta cultura das outras, das culturas orientais ou islâmicas, por exemplo, seria o humanismo. Comovemo-nos quando reconhecemos vestígios deste humanismo noutro lugar, num autor chinês ou árabe, e temos então a impressão de nos comunicar com a universalidade do tipo humano.
Ora, não somente o humanismo não existe nas outras culturas, mas está provavelmente na nossa cultura na ordem da miragem.
No ensino secundário, aprendemos que o século XVI foi a era do humanismo, que o classicismo desenvolveu os grandes temas da natureza humana, que o século XVIII criou as ciências positivas e que chegamos enfim a conhecer o homem de maneira positiva, científica e racional com a biologia, a psicologia e a sociologia. Imaginamos que, ao mesmo tempo, o humanismo tem sido a grande força que animou o nosso desenvolvimento histórico e que é finalmente a recompensa desse desenvolvimento, resumidamente, que é o princípio e o fim. O que nos admira na nossa cultura atual, é que ela possa ter a preocupação com o humano. E se falamos de barbárie contemporânea, é na medida em que as máquinas, ou certas instituições, nos aparecem como não humanas.
Tudo isso é da ordem da ilusão. Primeiramente, o movimento humanista data do fim século XIX. Em segundo lugar, quando se olha ligeiramente as culturas dos séculos XVI, XVII e XVIII, percebe-se que o homem não tem literalmente nenhum lugar. A cultura é então ocupada por Deus, pelo mundo, pela semelhança das coisas, pelas leis do espaço, e certamente também pelo corpo, pelas paixões, pela imaginação. Mas o homem mesmo é completamente ausente.




Estava lendo essa entrevista do Foucault, resolvi colocar um trecho aqui...


Abraços,
Beto.

sexta-feira, 20 de junho de 2008


Após muito tempo sem comparecer ao blog, volto com o intuito de voltar de vez!
Venho aqui hoje para mostrar a vocês algo planejado por mim, pelo Alberto e pelo Raul, com auxília da Patty!

Viemos planejando a algum tempo uma ideia de colocar nas ruas as nossas ideologias e conceitos, e através de muitas discussões chegamos a um tema e de certo modo um 'pôster' como símbolo desta.

Espero qe tenham gostado (principalmente o Beto qe vem me pedindo isso a dias :x)

Abraço pessoal
:*


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Diretor e roteirista preparam 'Tropa de Elite 2'

O filme nacional de maior sucesso em 2007 ganhará uma continuação. O diretor José Padilha e o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel já trabalham no roteiro de Tropa de Elite 2. A informação é da coluna Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo desta quinta-feira (5).


Pimentel afirma que o longa-metragem terá três histórias cruzadas. Uma delas é a vida de um major do Bope que também é motorista de táxi. A outra seria um repórter que se infiltrou no treinamento da Polícia Militar para realizar uma reportagem - este inspirado em um repórter da Folha de S.Paulo, segundo a coluna. A terceira história não foi divulgada.

O primeiro Tropa de Elite foi sucesso de bilheteria e pirataria no Brasil. Neste ano, o filme ganhou o Urso de Ouro no festival de cinema de Berlim. No elenco estavam nomes como Wagner Moura, Fábio Lago, Milhem Cortaz, André Ramiro, Caio Junqueira e Fernanda Machado.

A continuação contraria o fracasso de outros projetos ligados à Tropa de Elite. Em abril, por exemplo, a parceria entre a Globo e José Padilha, pela produção de um seriado baseado no filme, foi cancelada.

Padilha disse, na época, que estava sobrecarregado de trabalho e não poderá assumir a tarefa. A Globo confirmou. Nos bastidores, no entanto, a história é outra: Padilha não se acertou com a Globo porque queria ter total controle do seriado, o que a emissora não permitiu.

FONTE: www.vermelho.org.br/



É...parece que a febre continuará. Por mais quanto tempo a cabeça do jovem brasileiro estará voltada para armas e afins!?

Enquanto a fome, a dengue, a Amazônia em risco, a precariedade das escolas públicas continuam no Brasil, o jovem está preocupado em ganhar massa muscular e colocar um som alto no carro tocando "Tropa de Elite", não esquecendo da arma no porta-luvas. É alarmante. Afinal os músculos e a arma são muito mais importantes do que qualquer situação.

O pior de tudo (ou talvez o melhor) é que a Globo, mais uma vez esteve envolvida, e sorte nossa que o projeto não deu certo (por isso o melhor). Imaginemos se o projeto fosse aceito. O nível de audiência da Globo dobraria, e cada vez mais a televisão se mostraria monopolizada.

Pra finalizar...talvez discordem de mim, mas acho rídicula essa ênfase dada ao filme. Há muitos outros filmes brasileiros que merecem a mesma divulgação.

Abraços,

Beto.


quarta-feira, 21 de maio de 2008

Van oficial com cores do PSDB provoca polêmica

Veículo pintado de azul e amarelo transporta alta cúpula da prefeitura

Fábio Massa e Elton Fernandes
Agência BOM DIA

Van de R$ 116 mil durante lançamento de obra no São Camilo, anteontem

O PT planeja acionar a prefeitura na Justiça por ter pintado uma van oficial de azul e amarelo, mesmas cores do PSDB. O veículo é usado no projeto “Prefeitura nos Bairros” para transportar o prefeito Ary Fossen (PSDB) e secretários para eventos oficiais.

A van, equipada com ar-condicionado, custou R$ 116,5 mil aos cofres públicos do município.

O PT vai alegar na ação que a van representa propaganda política antecipada para o PSDB.

A prefeitura informou, por meio da assessoria de imprensa, que “o azul e o amarelo são as cores da logomarca da Prefeitura de Jundiaí e que compõem a sua identidade visual”.

Em outros carros do município, porém, predomina o branco. Azul e amarelo são usados de maneira discreta.

O veículo foi utilizado pela primeira vez anteontem e transportou o prefeito e dez secretários ao Jardim São Camilo para inaugurar obra.

A van é da marca Merdedes-Benz e foi comprada no fim de dezembro de 2007. Ficou quatro meses em “processo de licenciamento, seguro e adesivagem”, segundo a prefeitura.

“É um absurdo sem tamanho ”, disse o vereador petista Gerson Sartori.

A proposta petista é entrar com processo tanto na Justiça Eleitoral, quanto na Fazenda Pública, por ter envolvido dinheiro público.

O presidente do PSB, Oswaldo Fernandes, não chegou a ver a van, mas critica a iniciativa da prefeitura. “As cores do brasão não são azul e amarelo. Usar essas cores, justamente nesse momento, é temerário e, com certeza, não é acidental. Não vai acabar bem”, disse.

O candidato a prefeito pelo PC do B, Pedro Bigardi, diz que a escolha das cores foi “estranha”. “Bem no fim de mandato arrumar um problema desse para a cabeça não é muito inteligente.

O presidente do PSDB, Sérgio Del Porto, descartou haver relacionamento. “A van não tem nada a ver com o partido”, disse.

“Se usar as cores do partido em veículos oficiais caracteriza improbidade administrativa, a Justiça vai corrigir isso”, disse Sérgio Dutra, presidente do PT.

Em abril, a Justiça obrigou o prefeito de Joinville, Marco Tebaldi, também do PSDB, a retirar um tucano do telhado de um ginásio e também pintado com as cores do PSDB. O prefeito teria sido obrigado a pagar a reforma com dinheiro próprio.



Li essa matéria no jornal "Bom Dia" na edição de sábado.
Concordo com Bigardi, achei que o PSDB, logo no fim do mandato, pode ter arrumado uma encrenca, e ainda por cima, foi uma falta de ética e respeito usar as cores do partido.
Só espero que algo seja feito.

Queria terminar com uma frase que escrevi esses dias...
"A VERDADEIRA UNIÃO, SÓ É ALCANÇADA, A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O REFLEXO SOBRE A SOCIEDADE DEIXAR DE EXISTIR, E A MENTE FRACA E NARCISISTA, TORNAR-SE FORTE E SOLIDÁRIA".


Abraços!
Beto.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

1968, o ano que ajudou a desenhar a face do mundo



A imagem mais difundida do movimento de maio de 1968 – que, tendo seu epicentro nas universidades francesas, espalhou-se pelo mundo como um vagalhão – é a do levante estudantil e juvenil.
A imagem tem força – aquele movimento ganhou visibilidade quando, no dia 3 de maio de 1968, os estudantes parisienses saíram às ruas para protestar contra a decisão da reitoria da Sorbonne de fechar a célebre universidade parisiense, reagindo à um movimento à luta estudantil que crescia desde o final de 1967. Foi a primeira vez que, em 700 anos, a universidade fora fechada e seu recindo ocupado pela polícia, e a decisão foi um choque para a opinião esclarecida dos franceses.
O movimento de 1968 não surgiu, contudo, como um raio em céu azul, como se diz. E não foi somente estudantil e juvenil. As lutas sociais cresciam na Europa, nos Estados Unidos e em várias partes do mundo, particularmente na América Latina. Elas envolviam os trabalhadores, os estudantes, os negros, as mulheres, a população dos países colonizados da África e da Ásia na luta contra o imperialismo e pela independência, o protesto contra as ditaduras militares que proliferavam na América Latina.
No Brasil, aquele foi o ano do maior e mais persistente protesto de massa contra a ditadura militar, apenas superado por aquele que ocorreria dez anos mais tarde e que colocaria em xeque no regime dos generais.
O ano de 1968 ficou na história, assim, como o símbolo do maior protesto anticapitalista ocorrido na segunda metade do século XX e por isso é uma data memorável.



Achei legal postar sobre "Maio de 68", pois, sem dúvidas, é um ano memorável e deve ser lembrado sempre.
Nos próximos posts, posso colocar alguns cartazes usados pelos estudantes franceses.
O texto foi tirado do site www.vermelho.org.br, que fez um especial para essa data.
Espero que gostem.
Abraços,
Beto.

domingo, 11 de maio de 2008

Referendo sobre autonomia em Santa Cruz

O que está sendo votado?

Os eleitores residentes em Santa Cruz de la Sierra votam para obter autonomia política, administrativa e financeira em relação ao governo central de La Paz.
Na prática, entre outras iniciativas, os recursos gerados por Santa Cruz, a região mais rica da Bolívia, deixariam de ser enviados em sua totalidade para o governo central, em La Paz, de onde hoje são administrados e distribuídos, e passariam a ser administrados pela gestão departamental.

Quais são os argumentos pró-autonomia?
Seus defensores da autonomia argumentam que, com a autonomia, a distribuição e a aplicação dos recursos públicos serão mais efetivas. Além disso, afirmam que, hoje, com o regime unitário em vigor, os departamentos e municípios depende do governo central para pagar obras ou para nomear professores e médicos, por exemplo.
No Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, que encabeça a autonomia junto com o prefeito (governador) Ruben Costas, justifica-se também que, com este modelo de "gestão", os investidores poderão ter maior previsibilidade, os eleitores poderão controlar onde os recursos, gerados pelos departamentos, são aplicados, e ainda atender a crescente imigração interna de trabalhadores de outros departamentos em direção a Santa Cruz rica em soja, petróleo e gás.

Quais são os argumentos dos que se opõem à autonomia?
Os que criticam a proposta de autonomia, liderados pelo governo do presidente Evo Morales, argumentam que a iniciativa "dividirá" o país. Morales e sua equipe acusam de "separatistas" os líderes do movimento pela autonomia.
Para eles, a autonomia reforçará a divisão atávica entre a Bolívia próspera (a da região chamada "Oriente" que reúne Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando) e a do "Ocidente" (onde vive a maior concentração de povos indígenas, nos Departamentos de La Paz, Oruro, Potosi, Chuquisaca e Cochabamba).
Teme-se que, com a autonomia, a região rica não repasse recursos para as menos favorecidas. Além disso, os prefeitos (governadores) passariam a ter poder de gestão muito maior do que têm hoje, com maior independência para tomar medidas políticas e administrativas.

Isso explica um pouco o que esta acontecendo na Bolivia. O referendo já aconteceu e o sim( a favor da autonomia) venceu com 85% dos votos com abstençao de mais ou menos 35%.

Eu estava vendo uma reportagem na tv em que uma mulher de Snta Cruz dizia que votaria no Sim, pois o Evo nao a representa, já que ela nao era indigena nem pobre. E isso me fez refletir, vou por algumas das minha consideraçoes.
-A Bolivia pais de maioria esmagadora indigena, sempre foi governada por politicos nao-indigenas e ricos que nao representavam a maioria da população. Politicos que tomavam atitudes para defender a classe media e alta da sociedade boliviana, esquecendo-se da maioria pobre.
-Pela primeira vez na historia vence as eleiçoes um presidente indigena, Evo Morales, que decide finalmente mudar um pouco as estruturas politicas do seu pais, a classe medi, que sempre teve quem a beneficiasse, nao gosta.
-Há na bolivia um certo racismo da parte da classe média com os indigenas, tanto que nessa reportagem que eu vi, eles mostraram muros pixados com dizeres racistas contra os indio.

Bom, acho esse referendo totalmente ridiculo e separatista com o unico intuito de desestabilizar o governo do Evo e gostaria de saber a opniao de vcs!

beijosss!

sábado, 3 de maio de 2008

Investment grade

O grau de investimento dado pela agência Standard & Poor's pode trazer algumas conseqüências para o Brasil, como, é claro, maiores investimentos externos, porque muitas empresas requerem uma "nota" mais elevada; diminuição das taxas de juros (pelo fato de o país ser considerado menos inadimplente); continuidade da política econômica que levou a essa melhoria.

Como outra consequência, muitos analistas temem que o "selo de qualidade" chancelado pela Standard & Poor's faça a moeda americana "derreter" de vez ante o real -o que provocaria um "efeito cascata" que vai do aumento das importações à deterioração das transações correntes. (clique para ler entrevista com economista que desacredita nessa enxurrada de dólares)

Agora, explicado malemal o que é o investment grade, aqui vão algumas críticas feitas a esse respeito:


"No entanto, o foco das agências de risco não é o crescimento, ou o bem-estar da população, ou mesmo uma análise completa de todos os aspectos da economia de um país. Trata-se tão-somente de uma avaliação acerca da probabilidade de que o país pague aquilo que deve, e, nesse aspecto, a melhora da economia brasileira é visível." ALEXANDRE SCHWARTSMAN
(Neste link, pode-se ler o texto de Schwartsman inteiro, com críticas do economista Luís Nassif sublinhadas. Pra que se entenda, Nassif chama Shwartsman de "Professor de Deus" porque o último "descrê do dogma da Santíssima Trindade" e tenta analisar uma coisa de cada vez, "de preferência, a que lhe é favorável", como explicou Nassif.)

E em seguida, o texto de Clóvis Rossi a que me referi no comentário do post anterior.

CLÓVIS ROSSI

Miçangas e felicidade

SÃO PAULO - E a pátria foi dormir feliz ao ganhar a miçanga dos novos colonizadores, o tal de "investment grade".
Por novos colonizadores entenda-se esse formidável mundo financeiro e suas entidades, incapazes de antever riscos nas hipotecas "subprime", mas nem por isso julgadas menos aptas a determinar que países estão "limpos" e que países devem continuar tratamento. Nada contra a festa pelo rótulo.
Tudo contra deixar de ter a correta perspectiva. O que a miçanga ora concedida mede é apenas o risco que correm os investidores ao colocar dinheiro no Brasil. Não mede, portanto, o risco que correm os cidadãos do país em seu cotidiano ou em seu futuro.
Não mede, por exemplo, que o Brasil "perdeu a guerra" contra a dengue, como admite o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. "No problem", dirão os avaliadores de risco, dado que não se conhece nenhum caso de investidor que tenha contraído a doença.
Não mede, por exemplo, o risco de sair às ruas de São Paulo, do Rio ou de Belo Horizonte, superior ao de incontáveis outras cidades de países não "investiment grade".
Não mede, por exemplo, cenas explícitas de estupidez verbal, como a do coordenador dos cursos de medicina da Universidade Federal da Bahia, ao dar a seus conterrâneos o grau CCC-de inteligência, incapazes até de tocar berimbau se berimbau tivesse mais de uma corda. E nada acontece.
Não mede, por exemplo, a inconveniência de o presidente da República avalizar o mau uso do dinheiro público no caso do governador do Ceará, que gastou R$ 383 mil para alugar um jatinho, quantia que daria para comprar 30 passagens em classe executiva São Paulo/Paris/ São Paulo, ao preço mais alto constante ontem no site da Air France (taxas incluídas).
Até quando o Brasil ficará feliz com miçangas?


--------

Acho que o post ficou um pouco confuso e com muitas informações e links, mas enfim, foi o melhor que eu achei sobre a situação. De qualquer forma, economia é sempre muito difícil pra mim, mas se com esses textos acima eu consegui entender, espero que ajude alguém também :P

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Socorro Gomes: A paz está ligada à derrota do imperialismo


"A luta pela paz deve estar absolutamente ligada pela derrota do imperialismo, à luta pela soberania, pela alta-determinação, para que tenhamos relações estratégicas no mundo. Precisamos fazer valer os princípios pela paz da ONU. E um dos pontos centrais é a retirada incondicional e imediata de tropas de ocupação nos países da América Latina". A opinião é de Socorro Gomes, presidente do Conselho Mundial pela Paz, que participou neste domingo de um painel com o tema "Paz e Soberania" durante o Fórum Social do Mercosul, que está sendo realizado desde sábado (26) até hoje (28), em Curitiba.


FONTE: http://www.vermelho.org.br/


Resolvi fazer um post diferente...
E gostaria de saber se concordam, ou não, com o que foi dito por ela.

Abraços,
Beto.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Siderúrgica lidera poluição em São Paulo

Cosipa é a campeã da lista de cem empresas que mais emitem gás carbônico divulgada ontem pelo governo do Estado

Refinarias da Petrobras também estão no topo do ranking; empresas afirmam ter ações de redução das emissões de CO2


A Secretaria Estadual do Meio Ambiente divulgou ontem na internet (www.cetesb.sp.gov.br/100co2.pdf) a lista das cem indústrias paulistas campeãs em emissão de gás carbônico (CO2), o principal gás de efeito estufa.
A Cosipa, em Cubatão, é a primeira do ranking, seguida por três refinarias da Petrobras -a Replan, em Paulínia, a Revap, em São José dos Campos, e a RPBC, também em Cubatão.
No total, as oito indústrias que mais emitem o poluente em São Paulo são responsáveis por 63% das emissões do setor, ou 18,2 milhões de toneladas ao ano (veja quadro nesta página).
No total, as cem indústrias do levantamento emitem 29 milhões de toneladas ao ano.
O setor petroquímico é o que tem maior potencial de emissão. Na seqüência, está o de aço e ferro-gusa e, depois, o de minerais não-metálicos.
Para realizar o inventário, foram selecionadas 371 empresas do Estado a partir da relação das indústrias com maior potencial de emissão de CO2.
De forma voluntária, 329 empresas enviaram as informações solicitadas.
Das indústrias que compõem o levantamento, 54,1% declararam ter previsão de ampliação nos próximos cinco anos que implicarão aumento das emissões estimadas no inventário.
O secretário estadual Xico Graziano (Meio Ambiente) afirma que a avaliação deve ser feita a cada dois anos, de forma a acompanhar e "atestar as melhorias" no setor.
Com a lista, afirmou ele, o Estado demonstra sua preocupação com a questão do aquecimento global e entra, dessa forma, na agenda mundial.
Segundo Marcelo Minelli, diretor de Engenharia, Tecnologia e Qualidade Ambiental da Cetesb (agência ambiental paulista), as indústrias listadas não chegam a ser uma surpresa. "São as mesmas suspeitas de sempre. Mas é importante ter os dados para acompanhar e cobrar reduções."
As estimativas de emissão foram baseadas na metodologia simplificada do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), e considerou o consumo de combustível e a produção industrial informada por cada empresa.
Para José Goldemberg, ex-secretário estadual do Meio Ambiente e idealizador do inventário, a identificação dos grandes setores emissores de CO2 serve como um incentivo à adoção de metas de redução, sem que isso seja um instrumento punitivo.
O próximo passo, segundo Graziano, é fazer inventários de outros setores que emitem o gás de efeito estufa, como os de energia, transporte e comércio.
"O fato de as empresas fornecerem voluntariamente as informações mostra que a indústria não tem nada a temer", afirmou Nelson Pereira dos Reis, diretor do departamento de meio ambiente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
No entanto, ele disse considerar "extemporânea a divulgação [da lista], pois não vai ajudar em absolutamente nada". De acordo com Reis, entre 2001 e 2006 a indústria química/petroquímica reduziu suas emissões em 15%.

Medidas para redução
A Cosipa afirmou que o processo siderúrgico gera emissão de CO2 e que as siderúrgicas vêm trabalhando mundialmente "para otimizar a sua matriz energética de forma a reduzir a quantidade de energia para produção de aço".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2404200801.htm



Observando que das 100 que mais poluem em São Paulo, duas da lista estão no município de Jundiaí:
86ª: Air Liquide Brasil Ltda, com 26.103 toneladas de CO2 ao ano
91ª: Duratex S/A, com 24.016 toneladas de CO2 ao ano

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Paraguai: Lugo irá rever relações diplomáticas com a China

Em breve o Paraguai vai estabelecer relações diplomáticas com a República Popular da China, disse nesta terça-feira (22) o recém-eleito presidente do país, Fernando Lugo. Em coletiva de imprensa, ele lembrou que o Paraguai "é o único país da região que não possui relações diplomáticas com Pequim" e afirmou que a correção desta "anomalia" será delegada ao novo Parlamento.


Durante as seis décadas de domínio do Partido Colorado, o governo paraguaio sempre esteve muito próximo de Taiwan. Se estabelecer relações diplomáticas com a China, Lugo terá, por exigência de Pequim, de romper as relações com Taiwan.


O Paraguai é o único sul-americano dos 24 países que mantêm relações diplomáticas plenas com Taiwan. Já a China tem relações com 170 países. "Há entre o povo e os parlamentares paraguaios o desejo de aproximação com a China", disse o ex-bispo, que tomará posse em agosto.


Quarto maior exportador de soja do mundo, o Paraguai pode aumentar a participação da China entre seus compradores do grão; o país asiático o importa também de outros pontos da América do Sul. Além disso, a China tem investido na região.


Já Taiwan, cujos aliados são majoritariamente países pobres da América Central, do Pacífico Sul e da África, financiou, entre outros projetos, a construção de casas no Paraguai.


Relações com o Judiciário


Na mesma entrevista coletiva, Lugo afirmou que uma de suas prioridades será reformar a Constituição, "para garantir a independência do Poder Judiciário". O eleito referia-se ao fato de a atual Carta dar aos partidos políticos influência sobre a Corte Suprema: o Senado é que aprova a lista dos juízes a ocupar o tribunal formulada pelo Conselho de Magistratura.


FONTE: http://www.vermelho.org.br/


Aproveitando que o post passado foi sobre o Paraguai, li essa matéria também, e achei interessante.

E gostaria de lançar uma pergunta:

Será que com Lugo no poder, o Paraguai tem tudo para crescer?


Abraços,

Beto.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Lugo confia em renegociação do contrato de Itaipu com o Brasil

ASSUNÇÃO - Paraguaio eleito diz que aumento do preço combateria pobreza; Lula nega que tratado de energia será revisado


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou Lugo pela vitória, mas descartou uma revisão do acordo bilateral pela energia comprada do Paraguai pelo Brasil, principal promessa de campanha do ex-bispo. Sobre a "questão de Itaipu, nós temos um tratado que será mantido", disse Lula ao falar com os jornalistas em Gana, onde ele participa de uma conferência das Nações Unidas.

Lugo fez do aumento do preço da eletricidade de Itaipu uma de suas principais promessas de campanha. Nesta segunda, ele afirmou que espera chegar a um novo acordo com o vizinho e sócio na hidrelétrica, para conseguir melhores valores, o que encarecerá o custo para o Brasil. "É uma porta que se abriu de diálogo, de conversação depois de tantos anos e isso nos alegra e nos enche de esperança", disse Lugo. Durante a campanha eleitoral, o dirigente centro-esquerdista também prometeu renegociar um acordo similar que o Paraguai mantém com a Argentina na central hidrelétrica binacional Yacyretá.

Lugo, que já recebeu ligação telefônica dos presidentes de Chile, Argentina, Uruguai, Venezuela, Nicarágua e Bolívia, disse que sua primeira viagem ao exterior vai passar pela região. "A mim, particularmente, interessa (visitar) a Bolívia, porque historicamente não tivemos relações muito próximas com a Bolívia...Estamos mais acostumados com Brasil e Argentina. Creio que com a Bolívia chegou o momento de ter relações mais profundas com nosso irmão e vizinho país", disse.

Lugo venceu no domingo por quase 10 pontos de vantagem a candidata governista, Blanca Ovelar, com os paraguaios cansados de décadas de corrupção e alta pobreza, em um país que sobrevive em parte da pirataria de produtos e contrabando.

A quatro meses de assumir como presidente, Lugo assegurou que não espera oposição radical que possa terminar com a crise social, como temem alguns analistas. "Acreditamos que o Partido Colorado vai fazer uma oposição inteligente, racional...O nosso governo não vai fazer uma caça às bruxas, não vai ser de perseguição que não seja da busca pelo consenso, pela harmonia", afirmou.


Achei interessante essa discussão, pois nós como brasileiros com certeza sairemos perdendo com a renegociação do contrato com cidadãos, porém, além de sabermos que estamos falando de uma exploração abusiva na compra de energia do Paraguai a um preço pífio e na venda da energia no Brasil a um preço extremamente alto, o Brasil futuramente se beneficiará com o avanço econômico da população paraguaia em termos de economia de exportação.
Apesar de a curto prazo sairmos perdendo, acho q vale a pena (não sei se economicamente, mas definitivamente vale a pane quando se trata do social) a renegociação do contrato.


Abraços

Raul

domingo, 20 de abril de 2008

HISTÓRIAS DO TRANSPORTE COLETIVO (Terrorismo Poético)

Eu resolvi colocar esse texto aqui, porque achei muito legal, e mostra na prática o que seria o tal "terrorismo poético".
Li, um dia desses e achei indispensável...
Ele é grandinho, mas quem estiver com tempo...vale a pena!


Pus meu carro à venda.

Quero encaminhar algumas mudanças na minha vida financeira, e o carro é uma forma rápida de capitalizar. Já tentei fazer isso por três vezes, mas sempre volto atrás e pego o carro, mas agora decidi: vou vender.

É por isso estou andando de ônibus. Andar de ônibus é como cozinhar, se você tem que fazer isso todo dia, é um sacrifício. Mas se você faz isso de vez em quando, em curtos períodos, então pode ser uma diversão e um aprendizado muito grande.

Hoje eu estava voltando para casa, já por volta das 19h28, meus pés latejando de dor, meu estômago colado na espinha dorsal, e eu sacolejando em pé no Circular T-19.

Olhei para o lado e vi uma cena que Fernando Sabino poderia descrever melhor que eu, tão bucólica que era. Um casal novo com sua filha de colo. O rapaz amorenado, com duas dezenas e pouco de idade, uma camiseta surrada e a expressão cansada. A mulher uma jovem tão jovem quanto ele, com o cabelo cuidadosamente penteado, uma roupa simples e bela, mais simples que bela, e sua filhinha de colo. Essa era uma preciosidade, os cabelos encaracolados, o rosto bochechudo, um vestidinho cheio de laços e babados que a faziam parecer um bombom de cereja, e o choro enjoadinho, como as crianças de colo conseguem ser enjoadinhas. Mas era linda, linda, uma menininha linda.

Enquanto eu olhava enternecido para a garotinha, o jovem pai estava se impacientando com o chorinho dengoso, e perdeu a têmpera:

- Faz ela parar com esse barulho! Tamos no ônibus!

- Como? Já tentei de tudo, me dá suas chaves para "distrair ela". – retrucou a mãe aflita, já pegando o molho de chaves e sacudindo inutilmente na frente da bochechudinha chorosa. O pai se contorcia na cadeira azul desconfortável do "busunga", e pegou no bracinho da manhosinha, dando-lhe um leve, porém firme, tranco.

- Quieta, menina. Cala essa boca!

Apesar da leveza tentada do seu toque, foi um movimento ríspido, bruto mesmo, e eu me incomodei. Acho que se eu tivesse algumas gramas a mais de bom senso, tinha ficado quieto, mas não consegui me segurar. Olhei ostensivamente para a família, de forma acintosa quase. Estávamos em aproximadamente quinze pessoas nos fundos do ônibus, uma coleção de gente adormecida e cansada, alguns perfumados indo atrasados para a escola, outros mal-cheirosos (como eu) voltando para casa, e ninguém mais parecia querer participar daquela cena familiar. Eu olhava de forma agressiva e insistente, ainda que com ternura nos olhos. Apenas a insistência agrediria alguém, e agrediu. O pai se virou para mim e de forma ameaçadora perguntou:

- Tá olhando o quê?

- Sua filhinha é muito linda.

- O quê???

- Sua filhinha é muito linda.

- E o que você tem com isso – ele me disse de forma nada amistosa, agarrado no bracinho gordinho da bonitinha. Nessa hora algumas cabeças curiosas acompanhavam esse nosso diálogo, interessados em alguma possível pancadaria. Muitos poderiam pensar que a gravata que eu usava me dava algum ar de arrogância, de "não pertencer àquele lugar", e queriam me ver surrado.

- Tenho nada não, senhor. Mas é que eu perdi minha filha agora em janeiro, e vendo a sua tão bonitinha, me lembrei dela.

Tá certo, eu menti. Nunca tive filhos, nem filhas, e usei dessa artimanha torpe que é a mentira, mas visava um bem maior. Talvez eu tenha perdão, sei que nessa hora o cara assustou, a mãe que estava de cabeça baixa desde o primeiro arranque que o pai havia dado no braço da filha, levantou timidamente o olhar. Continuei.

- Minha filhinha tinha um ano e meio e morreu agora em janeiro. Sempre foi doentinha, desde que nasceu, tinha um problema de válvulas no coração, então nós sempre soubemos que ela ia morrer. Mas a gente nunca está preparado de verdade, não é mesmo?

Ele não me respondia, os olhos fixos.

- E aí todo dia quando ela chorava, para nós era uma alegria danada, sabe? Sinal que ela ainda estava viva com a gente. Cada sorrisinho dela era uma música, e a mãe adorava vestir ela com vestidinhos assim parecidos com esse, de babados, de laços, ela ficava parecendo um docinho de caju. Desses de festa, sabe?

Ele esboçou um concordar com a cabeça, a mãe tentou timidamente puxar a menina para o colo, mas ele firmou o aperto, transformando-o agora em um abraço, firme, mas carinhoso, protetor.

- Ela engatinhava pela casa, fraquinha, sempre foi muito fraquinha, mas engatinhava e meu maior prazer era andar de gatão atrás dela, fazendo caretas e brincando com ela. Agora esse horário, eu ia chegar em casa e pegar ela bem devagarinho no colo, para ela rir ao me ver. Hoje ela não está mais me esperando lá. Dá uma saudade, sabe? Chegar em casa e não ir correndo ver ela no bercinho. Até mesmo levar ela no hospital, para fazer exame, até disso eu sinto falta. Ela dentro do carrinho, toda enfeitadinha e olhando tudo com os olhinhos espertos, eu tenho certeza que ela ia ser muito estudiosa quando crescesse. Se crescesse.

A mãe já começava a lacrimejar (como eu agora), e muitas cabeças acompanhavam minha história, que eu contava com volume cada vez mais indiscreto. O fundo do ônibus transformado em divã de um falso pai sofrido.

- E eu vendo o senhor com sua filhinha, me desculpe, eu sei que fui sem educação, mas é que não pude deixar de lembrar da minha pequenininha que já foi embora. Até mesmo esse chorinho enjoadinho e manhoso eu sinto falta, de balançar ela no colo para ver se acalmava. E até mesmo essa de balançar as chaves para distrair, até isso a gente fazia com ela. E quando vi sua menininha choramingando assim, senti uma saudade tão grande da minha baixinha. Foi só isso, o senhor me perdoe.

O pai estava visivelmente embaraçado, finalmente falou:

- Me desculpe o senhor, eu que fui "senducação". Triste sua história, moço, dá pena na gente.

- Pois é.

Ele então me surpreendeu:

- O senhor quer segurar a Carolina?

Confesso que eu sou muito sem jeito com crianças pequenas, molinhas, e fiquei com medo de pegar a Carolina (que nomezinho mais fofo, não é?) e fazer alguma besteira. Não aceitei, até porque poderia me emocionar mais ainda, e aí eu ia perder o controle e chorar muito, por coisas outras, mas ia chorar muito.

- Não, obrigado. Se eu segurar sua filhinha fica pior, dói mais. Eu até tenho que descer no próximo ponto, mas obrigado, eu já "tô" melhor.

- Moço, o senhor vai com Deus. Ele vai acalmar o senhor e sua mulher. – me disse a mãe da Carolina, e aí eu não agüentei e chorei. Segurei firme para não me acabar no choro, mas chorei um pouco, aquela generosidade me quebrou.

O pai segurava Carolina (que por incrível que pareça, agora não chorava mais, olhando para fora da janela e dando tapas na vidraça) e dava pequenos pulinhos com ela em seu colo, me olhando com os olhos fundos, compridos. A mãe enxugava o rosto, e o povo em volta me olhava espantado. Desci do ônibus dois pontos antes do meu, porque tinha que sair dali ou senão eu perdia o controle do que tinha começado. Eu já estava muito emocionado, e começava a me sentir culpado pela mentira apresentada. Desci e fui andando até meu prédio.

Confesso que fiquei me perguntando por alguns instantes porque tinha feito aquilo, mas depois me lembrei de Hakim Bey, e me toquei que por alguns instantes eu tinha feito alguma diferença na vida daquela família tão bonita. O abraço carinhoso que ele dava na Carolina quando eu desci do ônibus, me mostrou que eu tinha interferido na vida deles de forma artística... e criminosa. A ARTE COMO CRIME, O CRIME COMO ARTE!! Foi puro Terrorismo Poético, ninguém percebeu que era teatro, ninguém sentiu o cheiro da interpretação, viram verdade, emoção e dor, e não foi mérito de interpretação nenhuma, foi a força do momento.

Carolina ainda vai me agradecer por isso, tenho certeza. Posso estar sendo arrogante, mas tenho certeza que Carolina foi a que mais lucrou com essa interferência.

Cheguei em casa e tomei um banho bem demorado. Pensando na filha que quero ter, que já conheci sonhando e que já conversei, sei como é e do que gosta. Minha pequena Clarice que ainda vai nascer. Linda, brilhante, meiga e atentada, e tomara que eu nunca perca o rumo e balance Clarice da forma bruta que Carolina foi sacudida. Tomara que eu sempre me lembre de um cara de gravata amarela que chorou porque lembrou dentro do ônibus da filha falecida. Um cara que eu não conheço bem, mas já respeito...


Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei.


Obrigado de coração a todos que estão apoiando a idéia do blog!
Não imaginei que mais do que duas pessoas iriam gostar... hahaha
Obrigado mesmo!
Me falem o que acharam do texto.

Abraços,
Beto.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Agricultura Industrial e os Transgênicos

ONU: agricultura industrial não resolve fome, pobreza e aquecimento global

15 de Abril de 2008

Amsterdã, Holanda — Relatório critica a excessiva industrialização e os transgênicos, e defende agro-ecologia para produzir mais e melhores alimentos.


A agricultura industrial e os organismos geneticamente modificados (OGMs) não são a solução para combater a fome no mundo, a pobreza e as mudanças climáticas, e os governos devem incentivar práticas agrícolas mais sustentáveis, como a agro-ecologia. É preciso trabalhar com a natureza para produzir mais e melhores alimentos. As conclusões são do
Relatório Internacional sobre Ciência e Tecnologia Agrícolas para o Desenvolvimento (IAASTD, na sigla em inglês), elaborado por centenas dos melhores cientistas do mundo do setor.

O documento vem sendo discutido desde 2005 e foi ratificado em reunião realizada na última semana (de 7 a 12 de abril) em Joanesburgo, na África do Sul, por representantes de 60 países, que assinaram a versão final do texto, que pretende guiar as prioridades futuras de governos, agências da ONU e órgãos financiadores em relação à agricultura e desenvolvimento.O documento recomenda também a adoção de pequenas propriedades e métodos agro-ecológicos como forma de se combater a atual crise alimentícia no mundo e suprir as necessidades de comunidades locais, declarando o conhecimento indígena e local tão importantes como a ciência formal.

Para o Greenpeace, o relatório é uma oportunidade história para substituir uma prática destrutiva por métodos que trabalhem com a natureza, não contra ela. O texto traz críticas contundentes às práticas agrícolas atuais e também à indústria de biotecnologia e seus transgênicos. Os Estados Unidos, Canadá e Austrália foram os únicos países presentes ao encontro (uma espécie de IPCC da agricultura) a não assinarem o documento, alegando ser ele 'desequilibrado'. Eles acusam os autores de não serem independentes, mas curiosamente só fizeram tais críticas agora, depois que o texto foi publicado - os três países participaram da escolha dos autores do documento.

“Esse relatório mostra que podemos produzir mais e melhor sem destruir a natureza e nossos recursos naturais. Soluções modernas de cultivo trabalham a favor da biodiversidade, geram muito emprego e protegem a natureza”, afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Brasil.

“Esse relatório é um chamado para que governos e agências internacionais redirecionem e aumentem seus financiamentos para uma revolução na agricultura que é essencialmente agro-ecológica.”, afirma Benny Härlin, do Greenpeace Internacional, que participou do IAASTD.

O IAASTD é uma iniciativa do Banco Mundial em parceria com um grande grupo de organizações, incluindo a Organização para Alimentação e Agricultura da ONU (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), Organização Mundial de Saúde (OMS) e representantes de governos, sociedade civil (como o Greenpeace), setor privado e instituições científicas de todo o mundo.

Fonte: www.greenpeace.org/brasil/


Os transgênicos, foram durante algum tempo um assunto muito difundido na mídia, mas está meio "sumido" no momento, mas continua sendo um assunto polêmico.
Leia a matéria e deixe seu comentário.

Abraços,
Henrique.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ato Institucional Numero 5 - AI 5

O Ato Institucional Número Cinco foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao Golpe Militar de 1964 no Brasil. Redigido pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968, veio em resposta a um episódio menor: um discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro. Mas o decreto também vinha no correr de um rio de ambições, ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Golpe Militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior conseqüência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano.

O AI-5:
  • fechou o Congresso Nacional por prazo indeterminado;
  • decretou o recesso dos mandatos de senadores, deputados e vereadores. Estes ainda continuaram a receber parte fixa de seus subsídios;
  • autorizou, a critério do interesse nacional, a intervenção nos estados e municípios;
  • tornou legal legislar por decreto-lei;
  • autorizou, após investigação, decretar o confisco de bens de todos quantos tenham enriquecido, ilicitamente, no exercício de cargo ou função pública, inclusive de autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista, sem prejuízo das sanções penais cabíveis;
  • O Presidente da República, em qualquer dos casos previstos na Constituição, poderá decretar o estado de sítio e prorrogá-lo, fixando o respectivo prazo;
  • suspendeu a possibilidade de qualquer reunião de cunho político;
  • recrudesceu a censura, determinando a censura prévia, que se estendia à música, ao teatro e ao cinema de assuntos de caráter político;
  • suspendeu o “habeas corpus” para os chamados crimes políticos;
(fonte: http://wikipédia.com)

Em dezembro completa-se 40 anos da promulgação deste ato, uma 'lei' a ser cumprida durante a Dtadura Militar no Brasil.
Em relação não só à implantação deste ato, mais tambem em relação aos fundamentos do Golpe Militar de 64, qual é o seu ponto de vista nesta questão!?

terça-feira, 15 de abril de 2008

primeiro gostaria de agradecer ao Beto por me convidar para participar desse blog, acho qe foi uma grande idéia dele montar esse site, para podermos debater assuntos atuais e qe envolvem nossa sociedade!
bom, em relação aoa ssunto da dengue, eu acredito qe pode sim haver uma solução, mais qe nao depende exclusivamente de sociedade ou dos proprios governantes. Acredito qe deveria haver uma certa união e concientização de todos, pq esse problema nao afeta somente aqueles qe contraem a doença, mais tambem os proximos qe estao aptos a isso, e se houver uma disponibilidade maior, ou até um empenho maior de todos, poderia sim acabar com esse problema qe esta, de certo modo, assolando a população carioca!
espero ter sido claro!

obrigado
Pedro (peagah para os mais intimos)

Dengue no RJ

Em uma semana, RJ registra 14 mil casos de dengue; total chega a 57 mil

O total de casos de dengue registrados no Estado do Rio de Janeiro em 2008 passou dos 57 mil, segundo relatório da Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta quarta-feira. O novo balanço apresenta um aumento de cerca de 14 mil casos em relação ao relatório anterior, da quarta-feira passada (26).

A capital do Estado ainda é a cidade com maior número de casos, com 36.647. Nova Iguaçu, na região metropolitana tem 3.643 registros e Angra dos Reis 3.711.

O número de mortes atingiu 67 no Estado, 13 a mais que no último relatório --todas na cidade. Desse total, 21 tiveram a dengue hemorrágica. Ainda de acordo com o último relatório, 58 mortes suspeitas ainda são investigadas.

Hoje o governador Sérgio Cabral (PMDB) declarou que estuda pedir ajuda do governo de Cuba para resolver a falta de médicos. "Cuba tem uma excelente tradição na área de saúde pública", disse.

Cabral afirmou ainda que há três tendas de hidratação --espaços montados pelo governo do Estado próximo a hospitais do Rio para auxiliar o atendimento a pacientes com dengue-- sem funcionamento por causa da falta de médicos no Estado.

"Temos carência de médicos. As tendas da Gávea [zona sul], da Penha [zona norte] e do Méier [zona norte] estão prontas esperando por profissionais", declarou.

Tirado da Folha de São Paulo.

Esse assunto, sem dúvidas, é um dos mais "assustadores" do momento, e é importante ser lembrado.
O Brasil, terá controle sobre a dengue?...

Abraços,
Beto.




segunda-feira, 14 de abril de 2008

Início

Para primeiro post do blog, gostaria de apresentar a idéia rapidamente.
Há semanas estava pensando em algo interativo, em que possamos postar algum assunto da atualidade ou não, seja ele político, esportivo, até uma simples foto da playboy está valendo... hahaha, para discutirmos.
O blog foi a primeira opção.
O legal é a cada dia, ou a cada semana uma pessoa diferente postar, e quem estiver afim comenta e deixa sua opinião.
O intuito do blog é aperfeiçoar o senso crítico, por meio da internet (maior meio comunicativo) e ao mesmo tempo se divertir...
Só para esclarecer, o nome "Terrorismo Poético" é um movimento de expressão criado por Hakim Bey (escritor, ensaísta e poeta).


Obrigado aos que apoiaram a idéia.

Abraços,
Beto.